O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques aceitou pedido da defesa do ex-deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, para que seu processo fosse encaminhado à Justiça Eleitoral do Rio. Lins foi condenado em 2010 a 28 anos de prisão por chefiar uma quadrilha quando estava à frente da Civil.
Em habeas corpus, a defesa do ex-deputado pediu ao Supremo que reconhecesse a incompetência da Justiça Federal e encaminhasse o processo à Justiça Eleitoral fluminense. Argumentou ainda que a mesma solicitação já havia sido feita pelo ex-inspetor Alcides Campos Sodré Ferreira e concedida pelo tribunal.
Nunes Marques atendeu à solicitação e deferiu o pedido. Além disso, no último dia 29 de agosto, o ministro oficiou ao relator do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) comunicando sobre a decisão.
“Em face do exposto, defiro o pedido de extensão, em favor do requerente, dos efeitos da decisão que deu parcial provimento ao recurso ordinário em habeas corpus interposto em favor de Alcides Campos Sodré Ferreira, a fim de reconhecer a incompetência da Justiça Federal e determinar a remessa da ação penal à Justiça Eleitoral, que deverá avaliar eventual convalidação dos atos já praticados”, escreveu Nunes Marques.
Com a colaboração Vítor D’Ávila
Dois delegados que eram considerados “denunciantes” e “honestos” foram presos. Um é Maurício Demétrio, que está preso há mais de três anos(comemorou a morte da Marielle) e outro é Marcos Cipriano(que é próximo de Ronnie Lessa). O Sérgio Cabral ficou com menos um deputado na oposição.