ATUALIZAÇÃO às 15h55 para inclusão de resposta da ONG Con-tato
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, da cidade do Rio, barrou a contratação da ONG Con-tato, suspeita de ligação com a família Brazão. Ela é investigada pelo Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Polícia Federal por suspeita de desvio de dinheiro público.
Publicação no Diário Oficial do Município autoriza a não contratação da empresa, que iria gerir o Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência (CMRPD) de Campo Grande, Zona Oeste do Rio. O motivo foi justamente as investigações judiciais e administrativas que têm a Con-tato como alvo.
A medida atende à orientação da Secretaria Municipal de Integridade, Transparência e Proteção de Dados. Assim, a gestão do CMRPD de Campo Grande passará à organização seguinte, na ordem de classificação do Chamamento Público. O valor estimado é de R$ 1.570.940,02 pelo prazo de 12 meses.
O nome da ONG Con-tato está no relatório da PF sobre os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A organização possui inúmeros contratos com diferentes municípios e com o Governo do Estado.
A Con-tato informou que jamais executou nenhuma emenda da família Brazão. Sobre a citação no relatório da PF, a ONG disse que está à disposição de Justiça para qualquer esclarecimento.