Ter um bom padrinho é garantia de eleição? Nem sempre. Afilhados de políticos famosos ficaram pelo caminho na corrida por uma vaga na Câmara do Rio.
Ronaldo Faria (PL), irmão do senador e herói do tetra, Romário (PL-RJ), não conseguiu se eleger. Mesmo com o apoio do artilheiro, amargou tímidos 3.558 votos.
Quem também pode se enquadrar na categoria de “apadrinhados” é a ex-deputada Alana Passos (PL), que recebeu do partido, a pedido do senador Carlos Portinho (PL-RJ), R$ 1 milhão para a campanha. Com 11.046 votos, ficou como suplente.
Voltando à categoria dos familiares, Emanuel Alencar (PSOL), filho do deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), não conseguiu se eleger vereador. Conquistou 8.928 votos.
A família Gagliasso a cada dia passa a ser mais famosa pela política do que pelas artes cênicas. Lúcia Gagliasso (PL), mãe do ator e deputado Thiago Gagliasso (PL) e do global Bruno Gagliasso, se candidatou à vereadora, mas teve 3.696 e ficou fora.
Kaio Brazão (Republicanos), filho de Domingos Brazão — acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco —, concorreu sub judice. Obteve 10.074 votos, ficando de fora.
Mesmo sem parentesco, Otávio Bergher (PSDB) recebeu emprestado o sobrenome da experiente vereadora Teresa, que não tentou a reeleição, sendo vice na chapa de Marcelo Queiroz (PP) à prefeitura. No entanto, o moço registrou módicos 4.416 votos.
Por fim, Rafael Thompson (PRD) concorreu à uma cadeira na Câmara com apoio do secretário estadual de Transformação Digital, Mauro Farias. Teve 10.903 votos, ficando como suplente.