De 3 a 13 de abril, três salas no Rio de Janeiro recebem a 30ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. Entre longas, médias e curtas-metragens, a edição de 2025 exibirá 85 produções de 30 países. O festival homenageia este ano a obra de Vladimir Carvalho (1935-2024), com a exibição dos nove longas-metragens realizados por ele em mais de meio século.
A retrospectiva internacional destaca a obra do diretor britânico Humphrey Jennings (1907-1950), considerado o primeiro poeta da produção não-ficcional inglesa. O ciclo apresenta oito de seus clássicos, entre eles “Fires were started” (1943) e “Family portrait” (1950), e um documentário sobre a sua obra, dirigido por Kevin Macdonald, vencedor do Oscar de 1998 com “Um dia em setembro”.
A celebração dos 30 anos ininterruptos de É Tudo Verdade traz ainda o Especial 30!, com projeções e encontros, exibindo três documentários marcantes da história do evento. “O velho – a história de Luiz Carlos Prestes”, de Toni Venturi, e Noel Field e “A lenda de um espião”, do suíço Werner Schweizer, foram os primeiros vencedores das mostras competitivas da segunda edição, em 1997. Também ganha nova sessão especial o clássico “Cabra marcado para morrer” (1984), de Eduardo Coutinho, que inspira a capa do catálogo da 30ª edição.
O programa do É Tudo Verdade estrutura-se em:
Mostras Competitivas
- Longas/Médias-Metragens Brasileiros
- Longas/Médias-Metragens Internacionais
- Curtas-Metragens Brasileiros
- Curtas-Metragens Internacionais
Mostras Não-Competitivas
- Programas Especiais
- O Estado das Coisas
- Foco Latino-Americano
- Clássicos É Tudo Verdade
Os documentários brasileiros que narram as trajetórias da cantora Rita Lee e da atriz Marília Pêra terão pré-estreia mundial nas sessões de abertura. A abertura para convidados no Rio de Janeiro exibirá “Viva Marília”, de Zelito Viana, no dia 3, às 20h30, no Estação Net Botafogo. O encerramento do festival exibirá “Trens”, de Maciej J. Drygas, que mostra uma viagem de trem artística e reflexiva pela Europa do século 20, composta inteiramente por imagens de arquivo, que revela como a maravilha do movimento pode se tornar uma maldição.
A programação completa pode ser vista no site do festival.
Com Agência Brasil.