O calendário estabelecido pelo regimento da Câmara do Rio continua atuando contra o projeto que fixa as regras para o uso de armas pela Guarda Municipal. Apesar de todos os esforços do presidente, Carlo Caiado (PSD), e do líder do governo, Márcio Ribeiro (PSC), a oposição tem em mãos instrumentos para tentar adiar, mais uma vez, a primeira votação em plenário.
E vai usá-los.
Caiado e Ribeiro têm pressionado os componentes das comissões de Trabalho e de Segurança Pública a darem seus pareceres — e, assim, liberarem o projeto para votação na próxima terça-feira (3).
Mas não está sendo fácil.
Comissão de Trabalho fará perguntas sobre as medidas previstas para o armamento da Guarda
O prazo da Comissão de Trabalho, que pediu vistas do projeto, vai até sexta-feira (30). Mas, no mesmo dia, à noite, o presidente do colegiado, William Siri (PSOL), vai encaminhar um robusto requerimento de informações à prefeitura sobre as medidas propostas para a Guarda.
Pelo regimento da Casa, os trabalhos do colegiado ficam suspensos até o dia em que receberem e analisarem as respostas do executivo.
Nos bastidores, os nobres brincam, dizendo que, como a prefeitura costuma demorar até três meses para responder a um requerimento de informações — quando responde — a treta vai longe…
Não aprovam pq não passa de uma mentira inventada pelo Prefeito e sua bancada… O questionamento não é o armamento da Guarda Municipal. Isso já é amparo por lei, a discussão é a inconstitucionalidade dessa PLC e a verdade que Eduardo Paes não conta. Que é colocar contratados armados dentro da Instituição Guarda Municipal com salário de. 13 mil reais. Os beneficiários serão seus apadrinhados políticos. Além de ser inconstitucional é, imoral. Leiam a PlC13/25.