A sucessão do governador Cláudio Castro (PL) não tem provocado rebuliço somente à direita (que, aliás, anda animadíssima nos últimos dias). No PSOL, que às vezes faz crer que tem mais correntes internas do que candidatos, o amor já acabou e ninguém dá a mão a ninguém.
Na pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada, a pré-candidata do partido, vereadora Monica Benício, aparece com apenas 4% das intenções de voto — o que fez seus colegas de Pedro Ernesto virarem siris na lata.
É o caso, com o perdão do trocadilho, do próprio William Siri, e de Thaís Ferreira, que também são pré-candidatos. Eles culpam o deputado Flávio Serafini, presidente do partido e parça de Mônica, de escantear os outros postulantes nas disputas internas do PSOL.
Siri e Thaís acreditam ter mais possibilidades que a viúva de Marielle Franco.
Rivais no PSOL, Monica teve mais votos em 2024 que Siri e Thaís
Não foi o que aconteceu, no entanto, na última eleição. A moça da Maré teve bem menos votos do que o partido estimava — ainda assim, mais do que a dupla Siri e Thaís. O trio, aliás, tem que agradecer e muito a outro escanteado do partido, Rick Azevedo, que foi o mais votado de todos em 2024.
E ajudou a garantir pelo menos mais uma cadeira do partido na Câmara do Rio.