O projeto que institui o feriado municipal de Corpus Christi era o primeiro item da Câmara do Rio para a sessão da última terça-feira (09). Mas saiu de pauta.
De novo.
O autor, o vereador-secretário Márcio Santos (PV) — que assina o texto com Vera Lins (PP) e Rogério Amorim (PL) — explica que, de acordo com a Lei Orgânica do Município, só resta espaço para mais um feriado religioso no Rio de Janeiro. Então, será feito um estudo de viabilidade para confirmar se os 51 vereadores concordariam em gastar o último cartucho justamente oficializando esta data — que, este ano, foi declarada ponto facultativo pelo prefeito Eduardo Paes (PSD).
Oficialmente, o projeto não morreu. Mas, nos bastidores do velho Palácio Pedro Ernesto, é dado como certo que ele vai tirar um soninho (no mínimo, demorado, e quem sabe, eterno) nas gavetas da casa.
Márcio Santos, titular da Secretaria de Economia Solidária, foi um dos quatro secretários devolvidos à Câmara na terça-feira — mas, para votar o aumento na taxa de iluminação pública.
Corpus Christi é uma tradicional festa católica
Apesar de festejado em todo o Brasil, o Dia de Corpus Christi não é feriado — nacional, estadual ou municipal. Trata-se de uma tradicional festa religiosa da Igreja Católica, que celebra a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, ou seja, o pão e o vinho consagrados durante a missa. Em muitas localidades, é celebrado com a execução de tapetes de sal nas ruas da cidade.