A Casa Civil da Prefeitura do Rio aprovou a assinatura do patrocínio para a Cúpula Popular Internacional dos Brics, que acontece no Armazém da Utopia até esta quinta-feira (04).
O valor do contrato é de R$ 1,27 milhão.
Estimativa é de que o encontro popular dos Brics vá reunir 150 pessoas de 21 países
O Rio de Janeiro sedia a Cúpula Popular do Brics, um espaço de debate e articulação que reúne movimentos populares e a sociedade civil, com o objetivo de garantir um canal de comunicação permanente com o bloco oficial.
A atividade, no Porto Maravilha, deve reunir cerca de 150 pessoas de 21 países, responsáveis por debaterem a cooperação econômica e a construção da multipolaridade, a reconfiguração da geopolítica mundial, o próprio papel do Brics e a questão da desdolarização.
O Conselho Civil dos Brics, batizado de “Conselho Popular”, foi criado a partir das discussões do Fórum Civil realizado em julho de 2024, na Rússia, e endossado pelos líderes do grupo na declaração de Kazan. E a partir de então, cada país membro deu início ao processo de formação de seu respectivo conselho.
Oficialmente, o Brics reúne representantes dos 11 países membros permanentes, como Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. A partir de janeiro deste ano, Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão se tornaram oficialmente países parceiros do grupo.
Em 2025, a partir do Conselho Popular do Brics, foram criados sete grupos de trabalho (GTs), que abrangem temas da saúde, educação, ecologia, cultura, finanças, segurança e institucionalidade; temas que correspondem às prioridades eleitas pela presidência do Brasil frente ao grupo neste ano.
O encontro é um espaço para planejar estrategicamente o papel do Conselho Popular nos próximos anos, buscando sua consolidação em todos os países membros e o engajamento de setores populares da sociedade em cada presidência do Brics.
COM FÁBIO MARTINS


