É o que se pode chamar de rapaz de família. O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), está diante de três caminhos para a Câmara dos Deputados em 2026: lançar a candidatura do pai, o ex-governador Anthony Garotinho; da mulher, Tassiana Oliveira; ou seu próprio nome.
Claro que existem variáveis em jogo. Primeiro é saber se o líder do clã estará elegível no ano que vem — na eleição de 2024, o ex-governador só garantiu a candidatura em cima da hora, foi prejudicado e acabou derrotado. A escolha de seu próprio nome não teria obstáculos: bastaria renunciar e deixar a prefeitura com o vice, Frederico Paes (PP), com quem está bem alinhado.
E ainda tem a opção de Tassiana, que vem se preparando para encarar a política desde 2022, quando se filiou ao União Brasil. No ano passado, a moça foi para o PL, mas isso não quer dizer que vá continuar no partido até a eleição de 2026.

Para estadual, Wladimir Garotinho vai de Bruno Dauaire
Para deputado estadual, o grupo político de Wladimir vai seguir com Bruno Dauaire (União).
A outra vaga seria, segundo o alcaide de Campos, destinada a Caio Vianna. Mas o rapaz lançou sua pré-candidatura a federal, com o apoio do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).
A política local aguarda o fim do imbróglio.