A Prefeitura de Petrópolis afirmou que vai quitar ainda nesta semana os empréstimos consignados em atraso junto ao banco Santander, contraídos por servidores municipais. A instituição financeira entrou na justiça contra o município cobrando R$ 2,3 milhões, mas, devido aos juros e encargos, o montante já soma R$ 2,9 milhões.
O prefeito Hingo Hammes (PP), que assumiu a função em 1º de janeiro, confirmou a informação. Segundo o alcaide, o governo anterior descontou as parcelas no contracheque dos servidores, mas não repassou os valores ao banco. Apesar de o caso ter sido judicializado, Hammes destacou que as negociações correram positivamente.
“O governo passado não pagou o consignado aos bancos. Descontou em folha, mas não fez o repassse. Não só ao Santander, mas a outros [bancos]. O Santander tem um volume maior, a gente já foi notificado e estamos fazendo um acordo para baratear para o município e honrar com o banco”, explicou o prefeito.
Outros débitos
Hingo Hames ainda revelou que há outros débitos deixados pelo governo anterior. Segundo o prefeito, há R$ 680 mil com os bancos Itaú e Caixa, somados; R$ 2,7 milhões referentes a pensionistas do Instituto de Previdência e Assistência Social do Servidor (Inpas); e R$ 2,8 milhões com o Pasep/INSS, totalizando aproximadamente R$ 9 milhões.
De acordo com o prefeito, a gestão anterior não repassou essas informações da forma correta, durante o período de transição. Hammes disse também que os demais casos ainda não foram judicializados, mas irá iniciar as negociações para os pagamentos. Nesta segunda-feira (13), o alcaide se reunirá com representantes da Caixa.
“Santander faremos o pagamento ainda nesta semana. Está bem encaminhada a conversa com eles. Na Caixa, tentaremos resolver rápido por conta das parcerias e projetos que temos. Teremos uma reunião hoje”, acrescentou.
Por fim, o prefeito afirmou que os servidores não terão crédito negativado por conta dos débitos. Cabe ressaltar que, após o Santander entrar com a ação judicial, os funcionários relataram terem recebido cobranças referentes aos consignados.
“Os servidores podem ficar tranquilos que a gente vai honrar o compromisso”, concluiu.