Passageiros do cartão Jaé, sistema de bilhetagem do transporte municipal do Rio, relatam casos de clonagem e desaparecimento de créditos sem que os cartões tenham sido utilizados por eles. Segundo as denúncias, valores depositados sumiram de forma suspeita, causando prejuízos financeiros e transtornos. As informações são do portal G1.
Uma das vítimas percebeu movimentações irregulares em seu cartão, com dezenas de passagens debitadas sem que ela o tivesse utilizado, o que a obrigou a bloquear e adquirir um novo. Outro usuário relatou situação semelhante, com valores depositados sendo usados por terceiros em locais fora do seu trajeto habitual, resultando em um prejuízo de cerca de R$ 400.
O que dizem o Jaé e a prefeitura
A Prefeitura do Rio e a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) afirmam que o sistema Jaé foi acionado para analisar os casos. Garantiram, ainda, que os valores serão ressarcidos aos usuários caso haja comprovação de cobranças indevidas.
Por sua vez, a empresa responsável pelo Jaé afirmou que os cartões possuem “diferentes níveis de segurança, o que impede que sejam clonados”, mas orienta que clientes que identificarem transações suspeitas acionem os canais oficiais de atendimento. No momento, já há investigações em andamento, e os ressarcimentos estão previstos assim que as fraudes forem confirmadas.