ATUALIZADA às 14h, com a resposta da Prefeitura do Rio
Entre os recentes remanejamentos do prefeito Eduardo Paes (PSD), a mais nova afetada com a tesoura foi a Fundação Geo-Rio. O Diário Oficial de 15 de julho trouxe o cancelamento de R$ 67,9 milhões do órgão técnico que comanda obras de prevenção.
Os recursos tinham a rubrica de estabilização geotécnica, e foram divididos entre despesas complementares com pessoal e ações de manutenção da regularidade cadastral, financeira, contábil e fiscal da prefeitura.
Atenta aos números, a vereadora Teresa Bergher (PSDB) lamentou os cortes justamente na Geo-Rio: “Quando vierem as chuvas de verão e o município sofrer com as causas das enchentes não tem Jesus, Nossa Senhora. Todo ano é esse suplício, o prefeito negligência justamente as importantes ações de combate aos efeitos das chuvas. Por que não tira dos eventos, que não são prioridade?”, questiona.
A Prefeitura do Rio negou que qualquer ação da Geo-Rio seja prejudicada. Explicou que, na verdade, o que aconteceu foi uma troca de fontes:
“”Saíram recursos da fonte 100 (próprios, do tesouro) e entraram da fonte 110 (do empréstimo para investimentos). E nada pára”.