A menos de um mês do primeiro turno, e talvez pelo clima de “já ganhou” — ou a sensação de “melhor não arriscar” — o prefeito Eduardo Paes (PSD) está selecionando ainda mais os convites para os eventos de campanha. E recusa o quanto pode o enfrentamento com os outros candidatos. Já avisou que não vai ao debate marcado para esta quinta-feira (12), às 11h, com a Revista Veja e a ESPM. A resposta é que o moço está com a “agenda cheia”.
E no debate organizado pelo Diretório Central dos Estudantes Mário Prata e pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnicos em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a escapada de Paes ganhou reforço de Alexandre Ramagem (PL). O delegado e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também não deu o ar de sua graça no evento, nesta quarta-feira (11).
Se perderam a oportunidade de levar suas propostas aos estudantes, por outro lado, foram poupados do show particular de Rodrigo Amorim (União). O deputado estadual candidato à prefeitura já chegou vaiado. Quando falou, disse que estava diante de “lobotomizados” e que, ao entrar na universidade achou que estava numa “cracolândia”. Os estudantes responderam levantando placas de rua com o nome de Marielle Franco — como a que Amorim quebrou no palanque de um comício em Petrópolis, na campanha eleitoral de 2018. Realmente, imperdível…
Falta de debates enfraquece a disputa
Enquanto isso, o carioca, que adora um tête-à-tête entre os aspiras, segue com a informação parcial sobre as propostas e as ideias dos candidatos. Até agora, o único debate entre a turma do Rio foi o da Band.
