Que pato novo costuma chegar querendo cantar de galo, não é novidade na granja da política. E uma turma de primeiro mandato na Câmara do Rio não é exceção. Muito pelo contrário. No afã de deixar logo sua marca nas crônicas do velho Palácio Pedro Ernesto, alguns nobres já estão quase virando… meme.
Deangeles Percy, o pastor da Igreja Universal que alcançou uma vaguinha na Cinelândia pelo PSD de Eduardo Paes, anunciou que entregaria à nova presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basílio, a Medalha Chiquinha Gonzaga — com direito a convite impresso e tudo.
Mas contou os ovos antes de eles estarem bonitinhos no ninho, pois a moça já tinha sido agraciada com a honraria escolhida pela Câmara para homenagear mulheres que se destacam no Rio.
Câmara não permite que uma pessoa receba duas vezes a mesma medalha
Já Leonel de Esquerda, do PT, foi direto no coração dos trabalhadores sambistas. Ofereceu a homenagem mais importante da Câmara ao criador da roda de samba que faz a Zona Norte feliz às segundas-feiras, no Clube Renascença. O detalhe é que Moacyr Luz já tem uma Medalha Pedro Ernesto.
A solução? Protocolar a honraria em nome… do MEI do querido Moa.
Afinal, é a sua pessoa jurídica que viabiliza o Samba do Trabalhador.