A Polícia Civil do Rio iniciou, nesta quarta-feira (2), uma operação contra uma quadrilha especializada em fraudes em aplicativos bancários, que causou um prejuízo estimado em mais de R$ 4 milhões. Os criminosos burlavam o sistema de reconhecimento facial dos aplicativos das vítimas para acessar contas, contratar empréstimos e realizar transações financeiras.
Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em endereços da Baixada Fluminense e da Zona Oeste do Rio. De acordo com as investigações, os golpistas substituíam os dados e as imagens das vítimas por seus próprios rostos, assumindo identidades alheias com o uso de tecnologia e documentos falsificados.
Central de fraudes da quadrilha em Nilópolis
Durante a operação, os agentes apreenderam celulares, notebooks, documentos e outros equipamentos eletrônicos. Parte do material foi recolhida em um imóvel em Nilópolis, na Baixada Fluminense, usado como central de operações da quadrilha, de onde os golpes eram coordenados e executados.
A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), em conjunto com o Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE). Segundo as autoridades, o dinheiro obtido nas fraudes era transferido para contas de laranjas e, em seguida, lavado, em uma tentativa de dificultar o rastreamento pelos órgãos de segurança.