Momento inusitado na Câmara do Rio, nesta terça-feira (13), durante a análise do polêmico projeto que determina a afixação obrigatória de placas ou cartazes antiaborto em unidades de saúde.
A batalha de vaias e gritos de guerra ensurdecedores entre grupos a favor e contrários à proposta, nas galerias, foi interrompida assim que a sessão plenária foi paralisada para que se observasse um minuto de silêncio devido à morte do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica.
O silêncio não foi respeitado, mas os grupos rivais acabaram fazendo uma “trégua” e se uniram para rezar, em uníssono, o Pai Nosso e a Ave Maria, como se aliados fossem.
A oração, pelo visto, agrega adversários.
Em tempo: a proposta, dos vereadores Rogério Amorim (PL) e Rosa Fernandes (PSD), foi aprovada em primeira discussão por 29 votos a 8.