Logo depois da votação surpresa das diretrizes orçamentárias de 2026, aprovadas nesta terça-feira (17), o plenário da Câmara do Rio entrou em modo feriado. Quem deu a deixa foi Paulo Messina (PL), que celebrou a aprovação de seu projeto sobre enterramento de cabos — o primeiro desde seu retorno à Casa — com discurso emocionado, palmas efusivas e… pedido de verificação de quórum.
A homenagem veio em coro: “Messina! Messina! Messina!”, gritaram em tom bem-humorado parlamentares como Mônica Benício (PSOL), Rick Azevedo (PSOL), William Coelho (PSD) e Rosa Fernandes (PSD). Até Tânia Bastos (Republicanos), que presidia a sessão, entrou no clima e riu.
No painel, só cinco parlamentares marcaram presença. A sessão caiu na sequência — e o pré-feriadão, como manda a tradição, foi oficialmente decretado, já que as sessões das quartas-feiras são tradicionalmente online e com pautas mais “leves”.
O que diz o projeto de Messina aprovado pela Câmara
A Câmara do Rio aprovou, por 35 votos a favor e nenhum contrário, o projeto de lei complementar (PLC) que obriga as futuras construções a enterrarem a fiação de energia elétrica e telecomunicações na calçada, em frente às edificações. O PLC altera o Código de Obras do município e torna “obrigatória a instalação de dutos nos passeios diante das novas edificações”.
“Esse projeto é extremamente importante para a cidade. Além de deixar as ruas muito feias, há sempre o risco de acidentes e de queda de energia. Se chove um pouco mais forte e cai um galho de árvore, leva junto a fiação e a energia, alem do risco de choque elétrico. Como valerá para as construções futuras, não vamos onerar o cidadão”, justificou o autor.
Como a votação foi em segunda discussão, o texto vai agora para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PSD).
