A investigação policial que levou à cadeia o cantor de funk MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brandon Coelho Couto, na manhã desta quinta-feira (29), não se encerra no artista.
A turma que acompanha a apuração com lupa sabe que o próximo alvo são mais de dez produtoras dos shows de funk. Elas fariam a ponte com os traficantes, que pagam pelas apresentações nas favelas dominadas pelo Comando Vermelho. E ainda atuam na lavagem do dinheiro do crime.
Poze do Rodo responde também por maus tratos ao seu cachorro
Poze foi preso pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), sob a acusação de apologia ao crime e ligação com o tráfico de drogas. Mas este não é o único processo a que responde.
Atendendo a um pedido do deputado estadual Rodrigo Amorim (PL), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) também abriu um processo contra o MC por maus tratos aos animais.
O procedimento, instaurado pelo delegado Wellington Pereira Vieira, apura as informações publicadas pelo artista em suas redes sociais, contando que o seu cachorro teria passado mal depois de comer maconha na casa dele, na Zona Oeste da cidade.