Preservar a história é crucial para que as sociedades do presente e do futuro tenham consciência de suas origens e identidade. Em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, a memória daquele que é considerado por muitos o principal prefeito da história do município sofre nas mãos de vândalos e ladrões.
O mausóleu do político Joaquim Lavoura, no Cemitério Municipal de São Gonçalo, teve peças de bronze, como um crucifixo, furtados e é constante alvo de depredações. Além disso, pessoas que têm parentes sepultados no local reclamam da falta de vigilância no espaço.
Funcionários, inclusive, têm recomendado que os túmulos não sejam adornados com itens de valor de mercado devido aos furtos praticados principalmente por usuários de drogas em situação de rua. O advogado Ozéas Melo cobrou maior cuidado com a vigilância.
“Ali é um problema sério. Antes tínhamos nos cemitérios, à noite, os vigias, subordinados à Guarda Municipal. Era feita uma ronda todas as noites”, disse.
Por fim, Melo lamentou o estado lamentável do túmulo de uma figura tão importante para a cidade. Além disso, destacou a necessidade de maior cuidado em relação às cerca de 4 mil sepulturas do cemitério.
“É um prefeito que nunca haverá outro igual da forma que ele administrava. Ele não ficava preso no gabinete, ia para a rua, se juntava aos trabalhadores”, acrescentou.