Não tem nem uma semana que o senador Flávio Bolsonaro anunciou que vai abrir mão da possibilidade de reeleição para ser candidato à Presidência da República — e o espólio do moço, ou a vaga na chapa da direita para o Senado, já tem mais candidatos que na disputa pela cadeira principal do Palácio Guanabara.
Mesmo que fique só no PL, a lista é grande. Vai do presidente estadual Altineu Côrtes ao líder do partido na Câmara dos Deputados, o ultra evangélico Sóstenes Cavalcante — passando pelo deputado federal Hélio Lopes, o Hélio Negão do coração de Jair Bolsonaro, e seu colega Carlos Jordy.
E, claro, o senador Carlos Portinho, que volta ao game como um candidato renovado à reeleição depois da anunciada desistência de Flávio.
O governador Cláudio Castro não conta. A outra vaga já é dele.
PL não descarta um nome de fora do partido para disputar o Senado
Mas nada de intransigência partidária. Nem só de parlamentares do PL vive a expectativa de poder do… PL.
Novatos, não políticos de carteirinha, personalidades de outros ramos também são bem-vindos ao ringue. O partido ainda tenta convencer o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, embora o moço prefira continuar palestrante motivacional, o que já lhe rendeu mais de um milhão e meio de seguidores só numa rede social.
Partido também pode mudar o roteiro, e investir na briga pelo governo
Com Flávio Bolsonaro migrando para a disputa nacional, o PL do Rio também cogita mudar a rota — e apresentar uma candidatura ao governo do estado.
Neste caso, cederia a segunda vaga na chapa para um partido aliado. Assim como a vaga de vice.
Mas, aí, já é outra história.

