O contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, é alvo de mais uma denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ). Desta vez, ele é apontado como o mandante de dois homicídios que estariam ligados à disputa pelo controle da “máfia do cigarro” na Zona Oeste.
Os crimes aconteceram em outubro de 2022. A primeira vítima, Fabrício de Oliveira, foi executada com 14 tiros em um posto de gasolina em Campo Grande, na Zona Oeste. Dois dias depois, o sócio da vítima, Fábio Leite, foi morto a tiros enquanto saía do enterro de Fabrício, no Cemitério de Inhaúma, Zona Norte.
As vítimas teriam ligação com o comércio ilegal de cigarros na região. Outros cinco homens, apontados como executores e auxiliares de Adilsinho no esquema ilegal, atmabém são alvos da ação do MP.
Adilsinho continua foragido
O bicheiro, que já acumula pelo menos quatro mandados de prisão por assassinatos, está foragido há mais de um ano. Investigações apontam que Adilsinho firmou parcerias com traficantes e milicianos para se tornar o único fornecedor de cigarros ilegais em regiões do Rio. Através do esquema, ele faturou pelo menos R$ 350 milhões, apontam as investigações.

