A Prefeitura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, aplicou a primeira multa por descarte irregular de lixo. O prefeito Léo Vieira (Republicanos) anunciou a autuação nas redes sociais, informando que o infrator foi multado em R$ 5 mil, conforme as legislações municipal e estadual de infração ambiental.
Nos últimos meses, a prefeitura tem intensificado a fiscalização contra o descarte irregular de lixo e entulho, com ações conduzidas por agentes da Secretaria de Meio Ambiente e da Guarda Civil Municipal. No vídeo publicado nas redes, o prefeito reforçou o pedido para que a população colabore com a fiscalização. Denúncias podem ser feitas através das redes sociais da prefeitura.
“Estamos em uma luta diária para manter a cidade limpa e organizada, com equipes e máquinas atuando diariamente nas ruas. Algumas pessoas ainda insistem em descartar lixo em locais inadequados, e chegou o momento da punição. A multa foi aplicada. Não faço isso com alegria, mas com a convicção de que é necessário”, disse.
Prefeitura de Itaguaí também faz operação para remoção de lixo
Já em Itaguaí, a prefeitura criou uma força-tarefa para executar ações de remoção e limpeza nas ruas da cidade, por outro motivo. Segundo a administração municipal, a operação se fez necessária, em virtude das deficiências na prestação de serviço da empresa Plural, contratada para a coleta de lixo.
A Prefeitura de Itaguaí diz que a Plural deixou de executar a coleta de lixo no município com a regularidade necessária há alguns dias. Em determinados bairros, o serviço deixou de acontecer por três dias e passou a ser em dois. Em outros, houve interrupção da coleta, e, quando voltava a acontecer, era de modo parcial.
Segundo o governo interino, os pagamentos que a prefeitura executou à Plural estão em dia. O último deles, de R$ 2,1 milhão, aconteceu adiantado, ainda na quarta-feira (12).
A operação, que só termina quando o serviço de coleta de lixo estiver normalizado, consiste em não apenas recolher o lixo, mas também retirar entulho e executar demais ações de organização urbanística. A ação mobilizou servidores e maquinário das secretarias de Obras, Ordem Pública e Transportes, e mediante a situação da precariedade, estendeu-se a todos os bairros de forma simultânea.