Embora não tenha ainda começado a disputa oficial, as correntes petistas se organizam para a eleição do PT em junho. Na executiva estadual prevalece um quase consenso em torno do ex-prefeito de Maricá Fabiano Horta. Mas, na capital, a briga pode ficar acirrada.
De um lado, está o grupo do atual alcaide de Maricá, Washington Quaquá, com seus dois postulantes: o vereador do Rio Flávio Niquinho e o ex-presidente do diretório municipal e atual chefe de gabinete da Secretaria de Habitação da Prefeitura do Rio, Alberes Lima.
No campo oposto, há pressão para que o Tiago Santana, atual presidente, busque a reeleição. Embora ele tenha negado tal pretensão em todas as conversas com os correligionários.
Entre os dois campos, surgem dois nomes de deputados sendo “testados”: o federal Lindbergh Farias e a estadual Elika Takimoto (a preferida do secretário nacional de Assuntos Federativos, André Ceciliano).
Este último grupo é justamente o que ficou a ver navios quando foram distribuídos ao PT os espaços na administração do prefeito Eduardo Paes (PSD). Leva vantagem sobre o grupo de Quaquá porque muitos petistas consideram que ter um nome forte na presidência, como de uma deputada ou um deputado, daria mais peso nas negociações com o prefeito.