Com previsão de rombo no orçamento e buscando renegociar dívida bilionária com a União, o governador Cláudio Castro (PL) pode ter ordenado que as secretarias apertassem os cintos e cortassem 20% nos contratos, mas o mobiliário do Palácio Guanabara não entrou no arrocho.
O governo do estado autorizou a despesa de R$ 1,9 milhão para aquisição de móveis de escritório para o palácio e os anexos, onde trabalham servidores da Casa Civil, governador e vice. Só de um único modelo de cadeiras giratória pediram mil unidades.
O processo justifica que a compra é necessária para atender as reestruturações dos espaços físicos e a troca de móveis danificados, além de proporcionar conforto e ergonomia aos funcionários.