Uma gata desapareceu depois que foi deixada no Centro Municipal de Castração da Ilha do Governador para realizar a esterilização. A tutora Cleide Cristina Pereira dos Santos reclama que recebeu um outro animal no lugar de Ludmila, sua gatinha de estimação.
A vizinha de Cleide Cristina, que é protetora dos animais, agendou a consulta para Ludmila e a levou até o posto, onde ela teria sido operada na terça-feira (9), com alta marcada para o mesmo dia. Após o procedimento, a vizinha buscou o animal e o levou para casa. Quando pegou o bichinho, Cristina percebeu que não era o seu pet que estava na caixinha.
A tutora aponta que sua gata é mais gordinha, tem as quatro patas pretas e os olhos azuis. A bichana trocada é mais magra, com manchinhas brancas na pata e pequenos machucados nas orelhas. A gatinha também não reconhece a casa, seus donos, seu próprio nome e não saber sequer onde está o pote de ração.
Cleide Cristina registrou queixa no portal 1746, da Central de Atendimento da Prefeitura do Rio, mas recebeu a informação de que nada poderia ser feito. O filho dela, Lucas Pereira, esteve no Centro de Castração da Ilha, nesta quinta (11), e foi informado pela equipe médica que, apesar da urgência, o contato dos tutores que tiveram seus bichos operados no mesmo dia que Ludmila não poderia ser repassado por falta de autorização.
Cristina pretende adotar a gata trocada, caso ela não tenha dono. Mas, claro, quer Ludmila de volta.
Em nota, a Prefeitura do Rio informou que todos os animais são identificados por meio de pulseiras que contém o nome do pet e do tutor: “A pulseira é colocada no corpo do animal e na caixa de transporte do mesmo. Todo o procedimento é feito na presença do responsável pelo animal. Esse procedimento é feito na entrada e na saída dos animais”.
O caso será registrado na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).