Se o poder de convencimento do PL estiver em alta, quase toda a bancada do partido na Câmara do Rio volta às urnas no ano que vem. Dos sete vereadores eleitos em 2024, só dois não estão (ainda) na lista dos pré-candidatos da legenda.
Carlos Bolsonaro, o mais famoso, deve disputar uma vaga no Senado — por Santa Catarina. Ele é único que precisaria renunciar para entrar na briga, já que mudaria de domicílio eleitoral.
O estreante Rafael Satiê mal esquentou a cadeira em plenário e já está na lista dos aspiras a uma vaga na Câmara dos Deputados. Líder da bancada e já um veterano — está no segundo mandato! — Rogério Amorim está sendo convencido a seguir o mesmo caminho.
Já para Paulo Messina e Fernando Armelau, o plano do PL é a nominata para a Assembleia Legislativa.
Só Diego Faro e Poubel ficariam quietinhos na Câmara do Rio
Se tudo der certo para os bolsonaristas, só Diego Faro e Poubel ficam para segurar o lugar no velho Palácio Pedro Ernesto. Até agora…
A Cinelândia, ao menos para o Partido Liberal, não será a mesma em 2026.


Deputados e senadores temos que alcançar mais de 50 a% já para Governar o Rio de Janeiro Eduardo Paes é o corajoso do momento :
Em tempos de escassez de gestores públicos preparados, é bem possível que Eduardo Paes esteja prestes a realizar o antigo sonho de chegar ao governo do Estado — e, quem sabe, mirar ainda mais alto, na Presidência da República.
Paes vem de uma formação administrativa rara: foi subprefeito, vereador, deputado federal e agora governa o Rio pela quarta vez. Ninguém duvida da sua capacidade técnica nem da habilidade em despachar processos e montar equipes. Mas há um ponto delicado em sua trajetória — ele só sabe administrar com dinheiro em caixa. E quando o dinheiro falta, recorre ao velho e perigoso caminho dos empréstimos, mais empréstimos e mais empréstimos.
O problema é que o Estado do Rio já está na UTI financeira, dependendo de ajustes e renegociações constantes com o governo federal. Se Eduardo Paes repetir no governo estadual o mesmo modelo de gestão que aplica na prefeitura — baseada em endividamento — podemos estar diante do colapso definitivo das contas públicas fluminenses.
De todo modo, coragem ele tem, e isso é inegável. Em um cenário de medo, conveniência e omissão, ele é dos poucos que se colocam para o jogo. Por isso, o que nos resta é orar para que, se um dia chegar lá, mude o seu modus operandi e administre com mais prudência.
Essas alianças amplas — ora com a esquerda, ora com a direita, ora com o meio — são parte de uma estratégia antiga de quem tenta agradar a todos e sair por cima. Mas, amanhã, quando ele se sentar na cadeira de governador, ninguém poderá dizer que não participou desse processo.
A direita, se quiser realmente disputar o poder, precisa se posicionar já, com nomes fortes e corajosos. Temos quadros como Washington Reis, que conhece bem a máquina pública, e outros que podem se preparar para o desafio. Mas é preciso decisão.
Porque, no ritmo em que as coisas vão, o único que está se apresentando com coragem e apetite de gestão — mesmo que seja por projeto pessoal — é Eduardo Paes. E coragem, convenhamos, é o que anda faltando. Só tem fanfarrão e o perigo da esquerda tomar conta do Rio de Janeiro
Que o Rio seja salvo de Eduardo Paes. Gestor voltado para o estrelismo e não para a resolução, ainda mais um estado como o Rio, que precisa ser reestruturado e não servir como palco