O calorão dos últimos dias no Rio de Janeiro não dá sinais de trégua. E não só os humanos sofrem com os efeitos das altas temperaturas. Os animais também precisam de uma série de cuidados. É o que alerta o Conselho Regional de Medicinal Veterinária (CRMV-RJ), que compartilha uma série de dicas para tutores deixarem seus pets com o máximo de conforto.
Primeiramente, é preciso estar atento para a ingestão de água dos cães e gatos. Uma medida extremamente eficiente, segundo o CRMV, é colocar mais bebedouros e fontes de água pela casa. Claro, água sempre limpa, fresca e em quantidade, podendo até colocar pedras de gelo para manter a temperatura mais agradável aos bichinhos.
Para quem mora em casa, a dica é utilizar meios alternativos para refrescar o pet, como piscinas infantis. Até mesmo bacias podem ser soluções para brincadeiras com água nos dias de calor intenso.
Quais são os horários adequados para passear com os pets?
A recomendação é evitar ao máximo exercícios e passeios nos horários mais quentes do dia — a partir do meio-dia. O asfalto pode alcançar facilmente até 50°C graus, e queimar as patinhas dos pets. A melhor opção são as caminhadas e brincadeiras pela manhã ou após o final da tarde, quando as temperaturas estão mais amenas.
Banhos frequentes e tosas recorrentes também são fundamentais. O conselho também sugere o uso de protetor solar em animais de peles brancas e claras, para evitar exposição maior aos raios UV. Cuidado maior ainda, vale para os cães braquicefalicos (Shih-tzu, Lhasa, Pug, Buldogue). Como os seus focinhos são mais curtos, quando comparados a outras raças, há maior dificuldade no controle térmico.
O Conselho Regional de Medicinal Veterinária também alerta para que os tutores não deixem a ração exposta. A indicação é oferecer somente no momento em que o pet for se alimentar. E se não comer em 30 minutos, jogar fora o que sobrar. A recomendação para não reutilizar a sobra, é para evitar deixar o alimento exposto ao processo de oxidação, potencializado pelo sol e calor.
Qualquer sinal de cansaço, desconforto, mudanças no comportamento ou na alimentação, o tutor deve procurar o médico veterinário.