O Edifício Rivoli, prédio histórico do Centro do Rio inaugurado em 1939 e tombado como patrimônio municipal, ganha uma nova ocupação: a sede da Associação dos Servidores Municipais, Estaduais e Federais (ASSIST), pioneira na retomada da ocupação dos espaços comerciais do edifício.
O imóvel é icônico por seu estilo art déco, que valorizava a modernidade e a tecnologia, sem deixar o glamour de lado. Outros exemplos desse movimento são a torre do relógio da Central do Brasil e o Cristo Redentor.
O prédio teve seu auge durante o perído que foi ocupado pelo famoso Cine Vitória, que ficou instalado no local por mais de meio século: de sua inauguração em 1942 até seu fechamento em 1993. O cinema era comandado pelo Grupo Luiz Severiano Ribeiro, o mesmo da atual rede de salas de cinema Kinoplex. O Vitória foi responsável pela exibição de grandes filmes do século XX. Sua estréia se deu com a exibição de “O Grande Ditador”, de Charles Chaplin. Nos últimos anos de sua existência, o espaço passou a ser conhecido pela exibição de filmes pornográficos.
Após o fechamento do Cine Vitória, o Rivoli passou por anos de abandono do poder público e invasão de pessoas em situação de rua durante as décadas de 90 e 2000. Até que, em 2012, o antigo cinema passou a abrigar a segunda megastore da Livraria Cultura, que trouxe um respiro para o local. A loja permaneceu por 6 anos, tendo fechado em 2018, durante um período de crise da Cultura, que fechou também as demais unidades na cidade.
Em março de 2007, o imóvel foi reconhecido como patrimônio municipal pela sua importância histórica e arquitetônica. Seis anos mais tarde, em 2013, a Prefeitura do Rio instalou uma placa azul no prédio, destacando seu status como bem tombado e como parte do Circuito dos Cinemas da cidade.
Com informações do Diário do Rio