Das quase 300 denúncias anônimas recebidas pelo sistema de QR Code da SuperVia, implantado em fevereiro deste ano, 59 foram sobre o desrespeito ao carro exclusivo para mulheres.
O ranking das questões mais denunciadas prossegue com temas relacionados à desordem urbana, segurança pública ou falta de cidadania, como atos de vandalismo (22), ambulantes (21), roubo ou furto (14), manifestação religiosa (13), evasão de renda (12), consumo ou tráfico de drogas (11), perturbação na viagem (8) e cambistas (6).
O QR Code está espalhado no interior dos vagões e também nas estações do sistema. A denúncia é anônima e pode ser feita através da câmera de smartphone ou tablet compatível. Basta apontá-la para o QR Code e tocar no banner que aparecer na tela.
Os vagões femininos funcionam nos horários pico, das 6h às 9h e das 17h às 20h. A concessionária explica que vem orientando os passageiros por meio de avisos sonosos e cartazes sobre a importância de se respeitar o carro feminino. Em casos extremos, como assédios, a Polícia Militar é acionada, o que acarreta na detenção ou prisão do infrator.
Sobre os casos de vandalismo, a concessionária alerta não só para o incômodo causado aos clientes, mas também aos prejuízos financeiros. Nos três primeiros meses deste ano, mais de R$ 300 mil foram gastos com a reposição de assentos furtados. Como forma de mitigar os furtos, os bancos estão sendo substituídos por outros confeccionados com material de menor valor comercial.