A CPI das Câmeras da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) solicitou, por meio de ofício, a presença de policiais nas atividades da comissão. O objetivo é contar com um agente para auxiliar na entrega de mais de 40 intimações a cooperativas e associações de proteção veicular que estão sendo investigadas, além de apoiar outras apurações dos parlamentares.
Na última reunião da CPI, realizada nesta segunda-feira (25), o presidente da comissão, Alexandre Knoploch (PL), já havia destacado as dificuldades enfrentadas para contatar as empresas convidadas a prestar depoimento. Entre os problemas apontados estão a localização de algumas companhias e a falta de transparência por parte das mesmas.
Cooperativas e associações serão ouvidas na próxima reunião
Diante disso, a CPI das Câmeras determinou, por unanimidade, a convocação de todas as cooperativas e associações que não compareceram à reunião de segunda-feira. Ao todo, 21 empresas do setor foram convidadas. Também foi revelado que, no estado, há 449 companhias sem regulamentação, sendo cerca de 2 mil em todo o Brasil.
Os parlamentares querem agilizar o processo, pois a próxima reunião já tem data marcada: será na segunda-feira (8), às 10h. Nela, a comissão ouvirá novamente representantes das empresas de recuperação de veículos roubados para investigar possíveis conexões entre cooperativas e associações com o crime organizado.
Sobre a CPI das Câmeras
Instalada em 16 de junho, a CPI investiga empresas privadas responsáveis pela instalação de câmeras em locais públicos, além de cooperativas ligadas à recuperação de veículos. A comissão foi criada por iniciativa de Alexandre Knoploch.
Além de Knoploch, a CPI das Câmeras conta com Marcelo Dino (União) como vice-presidente e Filippe Poubel (PL) como relator. Os membros titulares são Rodrigo Amorim (União) e Luiz Paulo (PSD), e os suplentes incluem Alan Lopes (PL), Renan Jordy (PL), Professor Josemar (PSOL), Thiago Rangel (Avante) e Sarah Poncio (SDD).