O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair durante uma trilha na Indonésia, está sendo velado nesta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói.
A cerimônia será dividida em dois momentos: das 10h às 12h, o velório será aberto ao público para as últimas homenagens; já das 12h30 às 15h, o acesso será restrito a familiares e amigos próximos.
Decisão pelo sepultamento
Inicialmente, a família planejava realizar a cremação, mas o pedido havia sido negado pela Defensoria Pública, por conta da necessidade de possíveis exames futuros. No entanto, a autorização foi concedida na manhã desta sexta-feira. Mesmo com a liberação, a família optou pelo sepultamento.
“Agora de manhã, quando eu acordei, fui surpreendido com a informação de que a defensoria havia conseguido que ela fosse cremada. Mas já tínhamos decidido pelo sepultamento. Então, ela vai ser sepultada”, explicou o pai da jovem, Manoel Marins, em entrevista à TV Globo.
Nova autópsia no Brasil
Após ser trazido da Indonésia, o corpo passou por uma nova autópsia na última quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. O laudo preliminar deve ser divulgado em até sete dias.
Juliana ficou dias isolada na Indonésia
Juliana, natural de Niterói, estava na Indonésia e fazia uma trilha que liga Pelawangan Sembalun ao cume do Monte Rinjani, um dos vulcões mais visitados do país. Durante a travessia, ela sofreu uma queda de aproximadamente 500 metros, ficando presa a um paredão rochoso.
A brasileira ficou dias isolada, enfrentando condições extremas, como terreno íngreme, clima severo, neblina intensa e a ausência de água, comida e agasalhos. Após dias aguardando resgate, ela não resistiu aos ferimentos.