Na semana passada, os tratores da Secretaria de Ordem Pública da Prefeitura do Rio voltaram à ação na favela que fica no terreno onde está sendo construído o Parque Inhoaíba. Foi um Deus nos acuda, com moradores se jogando na frente das máquinas para impedir a demolição. Mas o povo do secretário Breno Carnevalle estava irredutível.
Só não contava com a intervenção da bélica vereadora (e agora vice numa chapa de oposição pela prefeitura) Teresa Bergher (PSDB). A tucana mandou para o local funcionários da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que conseguiram adiar o bota-abaixo de 200 casas e encaminharam os moradores à Defensoria Pública. A turma alega estar ali desde os anos 80— muito antes dos planos de construção do parque.
“A prefeitura quer retirar essas moradias porque a lei que criou a operação urbana consorciada (e permitiu a “compra” do terreno) determina que a emissão de potencial construtivo está vinculada à contrapartida de doação do terreno “livre e desembaraçado” e com “sua situação fundiária regular”. Para não comprometer a operação consorciada, a prefeitura decide, por conta própria, retirar as famílias do terreno à força. O judiciário precisa impedir esta injustiça”, diz Teresa.
Não somos inovadores.
Não roubamos nada de ninguém
Compramos com muito suor os nossos terrenos e com muita luta construimos as nossas casas.
Agora pedimos que ao invés de derrubar as nossas casas . Porque não legalizar o nosso loteamento.
Os meus parabéns vai para a vereadora Bélica, e o pessoal dos Direitos humanos q impediu mais de 500 famílias de perderem seus lares ,os quais fizeram suas casinha com muito trabalho e suor dos seus braços