O setor mais lucrativo da criação de cavalos no Brasil, voltado à raça mangalarga e responsável por movimentar R$ 9 bilhões por ano, passa a ter representação do Rio. Na eleição que definiu a nova gestão da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), o mineiro Dario Colares de Araújo Moreira, do Haras Catuni, venceu, enquanto o deputado estadual Claudio Caiado (PSD) assumiu o cargo de diretor social da diretoria executiva.
A entidade comanda a raça mais popular do país e uma das cadeias mais lucrativas do agronegócio nacional. A presença de Caiado, figura tradicionalmente ligada ao agronegócio e à criação de cavalos, reforça a influência fluminense no setor e marca a participação ativa do estado na condução de uma associação que movimenta bilhões anualmente no país.
O crescimento dos cavalos mangalarga também projeta o Brasil no mercado internacional
A cadeia do mangalarga marchador, que reúne 700 mil animais registrados e 18 mil associados, gera impacto econômico direto em turismo rural, leilões milionários, hotelaria, eventos, logística, indústria veterinária, reprodução genética e exportações. O crescimento internacional da raça também projeta o Brasil para mercados da América do Norte, Europa e Oriente Médio.
Para Cláudio Caiado, a nova composição da diretoria representa mais que uma vitória da chapa: é um reconhecimento da força do Rio do universo equestre nacional.
‘O marchador é cultura, é renda e é desenvolvimento’
“O Rio sempre teve tradição no agronegócio e na criação de cavalos, e agora tem voz ativa na associação mais relevante do setor. O marchador é cultura, é renda e é desenvolvimento. Participar da diretoria executiva é uma responsabilidade enorme, e o Rio estará presente para ajudar a fortalecer ainda mais essa raça que movimenta bilhões e leva o nome do Brasil para o mundo”, afirmou Caiado.
Com a liderança de Dario Colares e a presença estratégica de Cláudio Caiado, a expectativa é que a nova gestão crie uma agenda de modernização, expansão internacional e fortalecimento econômico da raça que se tornou um patrimônio do Brasil.

