No xadrez do Palácio Guanabara, sobrou para o deputado (suplente) Chiquinho da Mangueira.
É que as mudanças no primeiro escalão do governo do estado — o ex-deputado Luiz Martins (PSDB) vai substituir Felipinho Ravis (SDD) na Secretaria de Trabalho e Renda — têm reflexos na Assembleia Legislativa
Ravis vai reassumir o seu mandato de deputado estadual. E Chiquinho da Mangueira, o suplente, deixa o plenário do Largo da Carioca, depois de quatro meses de mandato.
Chiquinho da Mangueira assumiu a vaga em julho
Chiquinho da Mangueira assumiu a cadeira na Alerj em julho. Ele é o segundo suplente do Solidariedade e voltou ao parlamento quando Felipinho Ravis foi nomeado secretário estadual de Trabalho e Renda.
Oficialmente, Chiquinho substituiu o primeiro suplente, Bernardo Rossi — mas este também está numa secretaria estadual: a do Meio Ambiente.
Chiquinho foi deputado estadual por cinco mandatos, além de ter sido presidente da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, entre 2013 e 2018. No mesmo ano, foi preso na operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava-Jato. Como em outros casos resultantes da operação comandada pelo ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro, a ação penal foi suspensa após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

