Muito além de um lugar para somente comprar frutas e verduras, as feiras do Rio mobilizam cariocas e turistas de todas as idades interessados em antiguidades, artesanato, ou mesmo um bom pastel com caldo de cana. Espalhadas pela cidade, as barraquinhas de rua são sempre uma boa opção para aproveitar um fim de semana de tempo bom.
Segundo a prefeitura, a cidade conta com cerca de 160 feiras livres — as que vendem alimentos e têm aquelas barraquinhas coloridas com legumes e frutas fresquinhas. Mas existem outras atrações, como antiguidades que são uma pechincha, ou um chorinho ao vivo. O TEMPO REAL listou algumas das mais queridas — e disputadas — feiras do Rio, que valem a visita. Seja para conhecer, ou para redescobrir.
Feira do Lavradio
A Feira do Lavradio, ou Feira do Rio Antigo, acontece todos os sábados, na Lapa, das 10h às 19h, mais precisamente, tomando toda a Rua do Lavradio. Ela reúne cerca de 300 expositores e conta com um público cativo de 15 mil visitantes a cada edição, segundo a Riotur. Prepare o bolso. Apesar de o acesso ser gratuito, sair de lá sem comprar nada é quase impossível.
Para além da feira, é possível “esticar” o dia. A rua centenária abriga casarões históricos, bares, antiquários e casas de shows, e oferece uma programação para quem quer conhecer um pouco da história da cidade — ou simplesmente tomar uma caipirinha. Os expositores da feira também promovem apresentações musicais, além de exposições de fotografias e shows de dança.
Feira da Praça Quinze
Também aos sábados, das 6h às 15h, acontece a famosa Feira de Antiguidades da Praça Quinze. Paraíso para os caçadores de relíquias, lá é possível encontrar de tudo um pouco, desde objetos antigos com valor afetivo, a discos de vinil, gibis e brinquedos.
A tradicional feira ocupa uma área da Praça Quinze desde 1970, e todos os cerca de 700 expositores se instalaram bem no meio da praça.
O público também pode — e deve — aproveitar a grande variedade de brechós de roupas.
Feira da General Glicério
Para completar o circuito de feiras de sábado, a da Rua General Glicério, em Laranjeiras, também se destaca como uma boa opção. Para quem deseja aproveitar para de fato, fazer a feira, a dica é chegar cedo — as barraquinhas de frutas, legumes e verduras estão montadas das 7h às 14h. Mas, na hora da xepa, também é possível curtir o que a General Glicério tem de melhor.
São muitos os atrativos, desde o tradicional pastel com caldo de cana, passando pela venda de artesanato, até drinques e barraquinhas com discos raros. Sempre com coisas boas em um preço atrativo. Mas, é no início da tarde, que a movimentação da feira muda. Músicos chegam carregando seus instrumentos, vizinhos e amigos se encontram, e entre um chorinho e um copo de cerveja, a feira se torna um evento cultural.
Feira da Glória
Já o domingo é dia de Glória. Não é exagero dizer que feira livre do bairro é, atualmente, a mais descolada do Rio. Concentrada na Avenida Augusto Severo, chegando até quase a Lapa, é possível encontrar a partir das 8h, uma imensidão de expositores. E claro, na parte da tarde, às 14h, o samba da feira.
A dica para aproveitar bem é explorar, além dos brechós e do artesanato, as barraquinhas de comida. O grande diferencial delas, é reunir a culinária de diversos países, como a Cozinha Nigeriana da Latifah, que viralizou nas redes sociais e toda semana mobiliza consumidores em torno de pratos tradicionais da Nigéria.
Feira Hippie de Ipanema
Na Praça General Osório, também aos domingos, das 8h às 18h, é dia da Feira Hippie de Ipanema oferecer uma boa opção para aproveitar a manhã e a tarde na Zona Sul. Segundo a Riotur, a feira existe desde o fim dos anos 60, e nasceu com um grupo de artistas plásticos vendendo quadros.
Desde então, muita coisa mudou na estrutura da feira, que ainda é é popularmente conhecida como “hippie”. Mas, claro, sem perder o espírito da contracultura e de “paz e amor”. Ela é feita para agradar especialmente os amantes de artesanato e é um clássico carioca.