Dois assessores parlamentares conversavam num corredor do velho Palácio Pedro Ernesto, a sede da Câmara dos Vereadores do Rio — edfício popularmente conhecido, nos primórdios, como a Gaiola de Ouro, mas também tratado pejorativamente, pelos detratores, como a Gaiola das Loucas.
O teretetê já ia longe, quando um deles passou a elogiar um colega de gabinete, um videomaker recentemente contratado.
“E por que ele é tão bom?”, perguntou o interlocutor.
“É que ele trabalhava com filme pornô”, explicou.