Na primeira reunião do governador Cláudio Castro (PL) com o secretariado em 2024, o tom foi de bronca — generalizada. Ele havia determinado que cada integrante do primeiro escalão enviasse ao Palácio Guanabara uma lista com as realizações previstas para o ano.
Achou tudo bacana, mas avisou que quer ver as “entregas” nas ruas e não apenas nas apresentações digitais. Até porque — ano eleitoral, né? — vai voltar com o Governo Presente, uma espécie de caravana pelos municípios do interior para inaugurações e lançamentos de obras.
Disse ainda que ninguém cumpriu os compromissos apresentados na última reunião do secretariado, no ano passado.
Castro também reclamou das pastas que estão atrasadas no envio dos dados à Secretaria de Transformação Digital. Disse que todo o governo deve estar digitalizado e incluído no programa de transparência o mais rapidamente possível.
Por fim, apesar de falar em “entregas”, ressaltou que o estado se ressente da queda de receitas e mandou o povo apertar o cinto. Mais uma vez se queixou da redução do ICMS dos combustíveis e da energia — aquela promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que ele mesmo comemorou, na campanha de 2022, às vésperas da sua reeleição.