O governador Cláudio Castro (PL) lançou o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), à sua sucessão. “É o meu nome”, disse, em entrevista, nesta quarta-feira (12), no Norte Fluminense.
Mas parece ter esquecido de combinar com o vice.
Os líderes políticos que apontam para uma união da centro-direita em torno da candidatura de Bacellar, sempre fazem a ressalva: “Desde que resolvida a questão com Pampolha”.
Trata-se do vice-governador Thiago Pampolha (MDB). O rapaz, que já esteve brigado com Castro e Bacellar, anda numa fase paz e amor. Mas sem qualquer disposição para ser levado na flauta.
É consenso que Bacellar precisa estar na cadeira de governador para ser o candidato em 2026. Mas, para isso, Pampolha teria que sair da linha sucessória do Palácio Guanabara. Pensaram numa vaga para ele no Tribunal de Contas do Estado, mas o moço, ainda um político jovem, não quer pensar em aposentadoria.
Então, deveria renunciar para ser candidato a deputado federal. Mas Brasília não o seduz.
Castro quer manter Ambiente nas mãos de Bernardo Rossi
O que Pampolha queria mesmo era voltar à Secretaria do Ambiente, que Castro lhe tomou quando achou que estava sendo traído. Mas, isso, o governador nem cogita.
Na reforma do secretariado, prevista para depois do carnaval, a pasta deve continuar com Bernardo Rossi.
E Pampolha deve continuar onde está. No meio do caminho.