O governador Cláudio Castro (PL) disse que os secretários de Infraestrutura e Obras Públicas, Uruan Cintra de Andrade; e de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, podem não ser técnicos, mas são de sua cota pessoal — e, por isso, não vão deixar o governo na reforma do secretariado. Até o fim do ano, os primeiros escalões do governo vão abrir espaço para os novos e os velhos aliados, rumo a 2026.
Uruan reuniu sua equipe e comunicou que deve ser o candidato do governador a deputado estadual. Disse ainda que fará dobradinha com Rossi, que deve disputar uma vaga de federal — também com as bênçãos de Castro. A revelação provocou um quiproquó na Assembleia Legislativa.
O governador já havia citado os dois quando destacou as secretarias que não vão mudar por serem consideradas técnicas (Procuradoria, Controladoria, Fazenda, Planejamento e as da área da Segurança Pública). Mas separou as duas coisas:
“Bernardo foi vereador, deputado e prefeito. Uruan já trabalhou como chefe de gabinete parlamentar do Hugo Leal e do Márcio Pacheco, mesmo sendo engenheiro”, corrigiu, lembrando que ambos têm perfil político. Castro não negou, porém, que eles serão candidatos em 2026 com o seu apoio.