A bancada do PL na Assembleia Legislativa decidiu, na tarde desta quarta-feira (7), que a resposta do partido “às graves denúncias contra a deputada Lucinha (PSD) será técnica e de acordo com a lei”.
No comunicado oficial aprovado pela bancada, os deputados informam que reiteram “a oposição ao grupo político do prefeito Eduardo Paes (PSD), do qual Lucinha faz parte”. Mas “prezam a Constituição Federal”. “A deputada deverá responder ao Conselho de Ética, diante dos fatos apontados pela Polícia Federal e o Ministério Público Estadual”.
Lucinha está sendo investigada por possível envolvimento com a maior milícia da Zona Oeste. O Judiciário chegou a determinar o seu afastamento, mas o parlamento precisa referendar a decisão. Hoje a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa aprovou um projeto de resolução apresentado pelo relator Rodrigo Amorim (PTB) e que opta por manter Lucinha no cargo. Mas, ao mesmo tempo, autoriza a abertura de um processo ético disciplinar contra a deputada. Agora, o projeto vai a plenário.
O comunicado do PL diz que “apesar de Eduardo Paes e seus aliados atribuírem aos seus opositores apelidos e adjetivos que cabem unicamente a eles”, “o fígado não terá voz nem vez”. A turma é muito magoada com quem se refere aos deputados da direita como milicianos.
A bancada tem 18 deputados e é liderada por Anderson Moraes.