Vai começar, às 11h desta quarta-feira (7), a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa que decidirá o futuro da deputada Lucinha (PSD), investigada por envolvimento com a maior milícia da Zona Oeste.
O presidente da CCJ e relator do processo, Rodrigo Amorim (PSD), vai propor que seja votado em plenário um projeto de resolução com dois artigos. O primeiro, sustando os efeitos da decisão judicial pelo afastamento da deputada e mantendo a prerrogativa constitucional do parlamento.
O segundo, determinando a imediata abertura de processo ético disciplinar contra a Lucinha.
A proposta tem boa aceitação entre parlamentares da esquerda e da direita, passando pelo centro. Uma mariola para quem acertar qual será a decisão dos nobres.
“Com a abertura do processo, ela se tornará ré e poderá ser até cassada. Não se trata de passar a mão na cabeça de ninguém, mas manter a prerrogativa do parlamento”, diz Amorim.