O plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) iniciou há pouco a discussão do projeto de resolução da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre o afastamento da deputada Lucinha (PSD), investigada por possível envolvimento com a maior milícia da Zona Oeste. O presidente Rodrigo Bacellar anunciou que os votos dos deputados serão abertos.
O relator do caso, Rodrigo Amorim (PTB), propôs não aceitar o afastamento determinado pela Justiça, e encaminhar a colega diretamente ao Conselho de Ética, tornando-a ré num processo disciplinar.
“Embora a deputada Lucinha não seja ré, as acusações são graves. Após intensa discussão, chegamos à decisão de afastar os efeitos da decisão (da Justiça), trazendo a prerrogativa para o parlamento, e imediatamente instalar um processo ético-disciplinar em desfavor da deputada no Conselho de Ética, que pode, inclusive, resultar na cassação do mandato”, disse o presidente da CCJ e relator do processo, Rodrigo Amorim (PSD).
Um grupo de deputados do PT, Psol e PSB, liderados por Carlos Minc, propôs uma emenda para que o afastamento da Lucinha tivesse prazo de 120 dias para que a discussão pudesse ser adiada. A emenda foi rejeitada.