Carlos Bolsonaro, astro do PL na eleição para a Câmara do Rio, manda chover e parar de chover — quando o assunto é a nominata do partido para outubro. Ele tem o poder de veto. E diz não se importar se a lista não atingir os 52 nomes que o partido terá direito a lançar este ano. A famosa regra do menos é mais.
Aliados contam que Carlos não quer ver ao seu lado qualquer “futuro traidor” — ou seja, gente que possa apunhalar a causa bolsonarista depois de eleita. E, tesourão nas mãos, já saiu podando o rol de aspirantes.
As primeiras vítimas são os integrantes do grupo de Carlos Portinho. O senador e o filho 02 de Jair Bolsonaro tiveram desavenças públicas quando o PL decidiu lançar o deputado federal Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio.
Portinho, que se considera um pré-candidato, reclamou por não ter sido consultado (e sequer oficialmente comunicado da decisão). Carlos, padrinho politico de Ramagem, reagiu. E, pelo visto, a reação não ficou restrita a farpas trocadas pelas redes sociais.