O governador Cláudio Castro (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), voltam para a estrada, nesta quinta-feira (11). Na semana passada, a dupla rodou o Norte e o Noroeste Fluminense. Nos próximos dois dias, o destino é a Região Serrana. Bacellar é hoje a principal opção de Castro para a sua sucessão, nas eleições de 2026.
A nova caravana não será marcada por inaugurações, como a anterior — até porque, pré-candidatos a prefeitos e vereadores estão proibidos, por lei, de participar dos cortes de fitas e descerramentos de placas. E qual a graça de inaugurar obra em ano eleitoral sem a presença dos aspiras?
A agenda dos caciques está repleta de encontros com empresários que estão investindo no estado e visitas a obras que estão em andamento. E, claro, eventos políticos, como o lançamento de pré-candidaturas. O dia já começa com a visita ao Hospital Estadual de Oncologia, mais conhecido como o Hospital do Câncer de Nova Friburgo. Passa por almoços e cafés com a turma do mundo produtivo.
Caravana desembarca nas vinícolas
Duas vinícolas estão no roteiro: a Arouca, em Areal; e a Maturano, na Estrada Teresópolis-Friburgo — que, juram as ótimas línguas, está se preparando para ser a maior da América Latina.
E, como não só de prosa e vinho vivem os políticos, os poderosos encerram a turnê pela região, na sexta-feira, com dois eventos de pré-campanha seguidos. Às 18h, o lançamento da pré-candidatura do ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Vinícius Farah (União) à Prefeitura de Três Rios. Às 20h, o de Hingo Hammes (PL) à Prefeitura de Petrópolis.
E dá-lhe estrada…
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As viagens aos municípios deveriam ser feitas por via aérea pois trata-se de dois paraquedistas políticos sem histórico partidário, sem propostas concretas, sem compromisso com a população. Essas visitas representam a excrescência da política oportunista cuja da troca de apoios mútuos visam obter vantagens particulares no uso dos recursos públicos.
As viagens aos municípios deveriam ser feitas por via aérea pois trata-se de dois paraquedistas políticos sem histórico partidário, sem propostas concretas, sem compromisso com a população. Essas visitas representam a excrescência da política oportunista cuja troca mútua de apoio visa somente obter vantagens particulares no uso dos recursos públicos.