A Câmara do Rio fará uma reunião com representantes da prefeitura, nesta terça-feira (26), às 12h, para iniciar uma negociação em torno do projeto de lei complementar 186/2024 — que altera a forma de contagem de tempo das aulas dadas pelos professores da rede municipal de ensino; e muda o acesso a direitos como férias e licenças do servidor municipal. Os profissionais de Educação decidiram ontem entrar em greve por tempo indeterminado e marcaram para hoje um protesto em frente à Câmara. O Palácio Pedro Ernesto está cercado pela Polícia Militar.
Estarão na reunião Fernando dos Santos Dionísio, chefe de Gabinete do prefeito Eduardo Paes (PSD); Daniel Bucar, procurador-geral do Município; Gabriel Cardoso Coutinho Vieira, procurador do Município; Antoine Azevedo Lousão, secretário de Educação; e Roberta Guimarães, subsecretária de Gente e Gestão Compartilhada da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.
Os vereadores acham que podem negociar a modificação de termos do projeto enviado pelo executivo. Entre os itens que podem ser alterados ou suprmidos, destacam a questão das férias dos professores. Os parlamentares também vão tentar manter o benefício da licença especial para quem já estava no processo de contagem do tempo.
Está cada vez mais complicado escolher ser professor. A profissão se tornando menos atraente para quem gosta de estudar.
Ninguém falou na contagem dos tempos de aula? A proposta do prefeito vai fazer o professor 40 horas passar a trabalhar 32 tempos. Gente, primeiro que toda a parte se planejamento e produção de avaliações já é feita em casa, porque Nenhuma Escola Municipal tem equipamentos à disposição dos professores. Segundo, vão conferir como o ambiente escolar anda agressivo. E a perícia da prefeitura sequer reconhece o CID do Burnout
32 tempos em sala na rede municipal é desumano.
Prefeito não negocia o PCCS da Saúde Municipal, confiscou o tempo de serviço do pessoal da Saúde trabalhado na pandemia, e agora quer confiscar a licença dos servidores assíduos que não conseguiram tirar a licença por necessidade do serviço para não ter que pagar (converter em pecúnia). Ataca o funcionalismo, pois prefere a precarização sujeita a assédio institucional e demissão sem justa causa! Estelionato eleitoral pois não colocou nenhuma dessas propostas no Plano de Governo. Típico do oportunismo político!