A Caixa Econômica Federal (CEF) entrou na Justiça, na última sexta-feira (2), pedindo a anulação do leilão do terreno do Gasômetro, onde o Flamengo deseja construir seu estádio. O clube arrematou o imóvel, por R$ 138 milhões, na última quarta-feira (31).
Antes do leilão, a Caixa já havia tentado ir à Justiça para impedir a realização do procedimento. Agora, alega que o pregão teve como objetivo garantir que o Flamengo pudesse adquirir o imóvel por um valor inferior àquele estabelecido inicialmente pelo banco, na faixa dos R$ 250 milhões.
Cabe ressaltar que o banco não era proprietário do imóvel, que foi desapropriado pela Prefeitura, mas sim gerenciava um fundo de investimentos este sim dono do terreno. A informação foi publicada inicialmente pelo site Mundo Rubro Negro e confirmada pelo TEMPO REAL.
Para sustentar seu argumento, a Caixa juntou ao processo fotos de políticos usando a camisa do Flamengo, no leilão da última quarta. Todavia, afirmou que “jamais se opôs ao projeto do estádio” e ainda se colocou à disposição para retomar as negociações com o clube para vender o terreno “de forma republicana” e “chegando-se a um consenso em relação ao preço”.
Prefeitura diz que “vai trabalhar para a manutenção” do leilão
Procurada, a Prefeitura do Rio reiterou que o leilão tem como objetivo a renovação urbana da região da Zona Portuária e que o certame público foi, desde o primeiro momento, aberto a qualquer interessado.
Acrescentou ainda que a legalidade do procedimento foi atestada em juízo e que vai trabalhar para a manutenção da iniciativa “que irá trazer benefícios para a região da cidade em que está localizado o terreno, que há mais de dez anos encontra-se abandonado e, portanto, sem cumprir sua função social”.
Também procurados, o Flamengo não se manifestou enquanto a Caixa disse que “não se manifesta sobre assuntos judicializados” . Na última sexta, o Flamengo informou que realizou o pagamento do valor total de R$ 138.195.00,00. A confirmação foi feita pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) através de suas redes sociais.
Será que vão demitir quem agora?
Muita diferença de preço, né não?
Como se vê, o pobre do advogado tinha certa razão..
É, Berenice, censurar meus comentários não muda a história.
É o verbo peça verba,eu entendo.
A negociação deveria continuar entre a Caixa e o CRF. Por que ocorreu essa ação da prefeitura em prol de interesse privado ?