O BioParque do Rio informou, na noite desta quarta-feira (30), a morte de mais quatro aves — três marrecos e uma maritaca. Em razão desses casos, o parque suspendeu temporariamente a visitação como medida preventiva, seguindo rígidos protocolos internacionais de biossegurança.
Localizado na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte, o BioParque já havia fechado no início do mês por uma semana após a morte de 16 galinhas-d’Angola e três pavões, vítimas da gripe aviária. O espaço reabriu para o público na última quinta-feira (24). Com as mortes recentes, o total confirmado chega a 23 aves.
BioParque realiza monitoramento contínuo
Em nota, a equipe do BioParque afirmou que segue realizando monitoramento contínuo e adotando medidas para garantir a segurança dos animais. A causa das mortes das novas aves ainda está em investigação.
“Com total transparência, responsabilidade e compromisso com o bem-estar animal, a equipe técnica, junto às autoridades competentes, realiza um monitoramento constante e adota todas as medidas cabíveis para proteger os animais, visitantes e colaboradores. O BioParque permanecerá fechado até que a situação esteja completamente controlada”, informou o parque.

Reembolso ou reagendamento no BioParque
Durante o período de suspensão, o BioParque reforça as ações de biossegurança, incluindo a realocação preventiva de animais e o uso obrigatório de equipamentos de proteção individual pelas equipes de manejo. Visitantes com ingressos para os dias suspensos podem solicitar reembolso ou reagendamento pelo e-mail contato@bioparquedorio.com.br.
Embora casos de transmissão do vírus H5N1 para humanos sejam raros, o parque alerta que, caso algum visitante apresente sintomas respiratórios durante o período de monitoramento, será aberto um protocolo de caso suspeito, com orientação para isolamento domiciliar.