O BioParque do Rio confirmou, em nota divulgada nesta terça-feira (22), a causa da morte de nove galinhas-d’angola: gripe aviária. A confirmação foi obtida após exames realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Campinas (SP).
O caso, notificado na semana passada, motivou o fechamento temporário de todo o parque por precaução. As aves estavam na área da Savana Africana, que permanecerá interditada por 14 dias, conforme os protocolos de biossegurança.
Reabertura parcial do BioParque
A reabertura parcial do parque está autorizada a partir desta quinta-feira (24), apenas em setores onde não houve contato com os animais infectados. A situação está sendo monitorada pelas secretarias estaduais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Saúde, e pela Superintendência de Defesa Agropecuária.
Entre as ações adotadas estão o isolamento da área afetada, o monitoramento de todas as aves do parque, o controle rigoroso de entrada e saída de pessoas e materiais, além de vistorias técnicas constantes.

Infecções por gripe aviária em humanos são raras
Cabe destacar que a gripe aviária (H5N1) não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, e casos de infecção em humanos são raros. Mesmo assim, autoridades de saúde acompanham de perto as 15 pessoas que tiveram contato com as aves mortas.
Caso apresentem sintomas respiratórios em até dez dias após a exposição, elas são orientadas a se isolar em casa e passam por coleta de material para exame laboratorial no Lacen e na Fiocruz.
Apesar de casos pontuais em aves silvestres ou cativeiro, o Brasil segue livre da influenza aviária de alta patogenicidade. A última notificação oficial feita pelo Ministério da Agricultura à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 18 de junho, confirmou a ausência de focos ativos no setor produtivo.