O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), começou o ano com a corda toda apostando naquilo que o povo gosta: futebol e carnaval. Entretanto, o time e a escola de samba dos quais é patrono, respectivamente o Maricá FC e a União de Maricá, fracassaram em suas missões.
A apuração das notas dos desfiles das escolas da Série Ouro foi uma verdadeira ducha de água fria nas pretensões do petista. A escola ficou em 5º lugar, sendo que apenas a vencedora, no caso a Acadêmicos de Niterói, é agraciada com o acesso ao Grupo Especial.
Inclusive, a União de Maricá piorou em relação ao ano passado, sua estreia na Marquês de Sapucaí, quando ficou em 4º lugar.
A prefeitura não poupou esforços para tentar conquistar seu objetivo, com investimento na casa dos R$ 8 milhões e a contratação do badalado carnavalesco Leandro Vieira, tricampeão da divisão de elite. Todavia, o sonhado acesso acabou sendo adiado.
Cabe ressaltar que o mundo do carnaval considerava a Maricá como séria candidata a subir, tanto que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), anunciou a adoção de teto de gastos para o grupo especial, a fim de evitar investimentos vultuosos de escolas de outros municípios.
Além disso, a Imperatriz Leopoldinense, que conta com os serviços de Leandro Vieira no Grupo Especial, se apressou e renovou o contrato com o profissional para 2026. Caso a Maricá subisse de divisão, ele não poderia trabalhar para as duas escolas ao mesmo tempo.
Time de Quaquá também naufraga
Já no futebol, o Maricá FC chegou a começar o Cariocão como sensação, liderando as primeiras rodadas da Taça Guanabara (fase classificatória). Contudo, o clube de Quaquá foi ladeira abaixo e terminou a competição em 10º lugar, sequer indo para a Taça Rio, onde do 5º ao 8º disputam uma vaga na Copa do Brasil.