Convidadíssimo, o governador Cláudio Castro (PL) não compareceu ao ato de filiação do seu vice, Thiago Pampolha, em São Paulo, na manhã deste domingo (4).
Nem disse o porquê.
A ficha de filiação de Pampolha foi abonada pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e pelo governador do Pará, Helder Barbalho.
Além dos irmãos Picciani (Leonardo, secretário nacional de Saneamento, e Rafael, secretário estadual de Esportes), estava presente a família Reis — de Washington, presidente estadual do partido; a Netinho, o pré-candidato a prefeito de Caxias; passando pelo deputado estadual Rosenverg. O ex-governador Moreira Franco e o pré-candidato a prefeito do Rio pelo partido, o deputado federal Otoni de Paula, também pegaram a ponte aérea para prestigiar Pampolha.
O novo emedebista fez um afago no discurso e afirmou sua lealdade a Castro, a quem chamou de seu líder político. Washington Reis também se referiu ao governador ausente, dizendo que ele vai entender que a mudança unirá ainda mais a base.
Mas o fato é que Castro não engoliu a mudança de partido de seu vice, justamente no momento em que ele estava fragilizado por operações e investigações da Polícia Federal. O desconforto com a movimentação de Pampolha até reaproximou o governador ao presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, com quem vivia às turras neste segundo mandato.
Os dois agora estão juntinhos — e de olho nos movimentos do rapaz.